O Desenvolvimento não se compra.
O "ser humano" só pode ser assim dito porque empreende desde das cavernas, esse é o nosso DNA de sobrevivência, é da nossa natureza!
A pobreza e o subdesenvolvimento é um fato, ele não cai do céu, não é culpa de um partido ou de outro, ele é a historia, ele não é sinal de fracasso, de falta ou excesso de economia de mercado. É muito mais a falha, o modelo de entrada na economia de mercado. É definir se prioridade é combate a pobreza ou prioridade é crescimento econômico. A experiência ensina que a deixa "combate a pobreza" é pretexto para medidas de redistribuição de renda, de eliminação ou restrição de mercado. E o que vemos?... Uma aposta em transferencias de recursos para política social pelo Estado, aumentando na verdade a dificuldade em viver dos mais pobres, que dotados naturalmente de espirito empreendedor acabam por sucumbir a política do incapaz e pobre coitado!
Se o ser é pobre é porque como um índio ele vive na simplicidade da natureza, e ai pergunto, o indio é pobre?. Não. Não é!. E porque?... Porque como qualquer ser vivo ele vive com aquilo que tem ao seu alcance de conhecimento, é a opção dele. Alguns indios que se instruíram e empreenderam a vida fora da selva moram em apartamentos, e não se acham na obrigação de ter que dividir aquilo que conquistaram com ninguém, pois foi sua conquista individual, usando o conhecimento mais o instinto de sobrevivência.
Portanto a prosperidade dos que aumentam suas propriedades via iniciativa privada, individual, e que no fundo promovem o enriquecimento individual, esse sim é no fim das contas a melhor forma de eliminar a pobreza!. E para isso tem que ser simples abrir uma empresa, tem que haver estimulo ao empreendedorismo, que é, volto a dizer de nossa essência humana.
A pobreza não é externa, ela é intrínseca, interna, e é a educação que desperta nos seres humanos a curiosidade, mola propulsora das ciências.
Claro que assim como nem todos somos Neymar, nem todos os pobres se podem transformar em empresários, muitos haverão de precisar de ajudas que podem até ser do estado, mas ha certamente um numero suficiente de pessoas que hoje ainda são pobres, que sob condições melhores e conhecimento trilhariam na direção da autonomia e do risco, ao invés de permanecerem mais tempo na miséria e na dependência. Se ativado esse potencial, pessoas pobres com pouco ou nenhum talento empreendedor também teriam novas oportunidades de trabalho.
Conclusão: o combate a pobreza sem a economia de mercado, sem aumento da liberdade para as atividades econômicas e sem a ampliação e proteção de direitos de liberdade não poderá funcionar.
Conclusão II: quem quiser fazer crer aos mais pobres que se pode comprar o desenvolvimento , não os encoraja a produzirem alguma coisa a partir de suas próprias possibilidades, nem a cuidarem para que as condições gerais do desenvolvimento da responsabilidade e da iniciativa próprias sejam melhoradas.
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Tulio Severo Jr
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