sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um Dicionario para Dilma

Elio Gaspari escreveu essa semana na sua coluna da Folha de Sao Paulo que em nosso atual governo se faz uso de expressões que nao querem dizer nada, com significado vago, e destinam-se a empulhar a plateia, complicando a conversa. A Dra Dilma perdoou a divida de US$900 milhoes dos cleptocratas africanos dizendo que é "um engajamento estrategico com a Africa". A Presidencia da Republica tem assim como diversos governos estaduais uma Secretaria para Assuntos Estrategicos, quase todos Ministerios tem programas de gestão estratégica, sem falar que o Min do Planejamento dispoe do software Giplanes para "monitorar o desempenho dos objetivos estratégicos". Tudo isso trata-se de puro Bla Bla Bla, destinado a confesitar promessas. Dizer que o Brasil cerscera 4% num determinado futuro nada tem de enunciado estrategico, poderia ser ate um objetivo, mas nao passa de pura mentira. Essa empolgação destina-se a apenas envernizar a comissária de anuncia o rio de mel. Estratégia nao tem nada a ver com o que o governo esta fazendo, mal usando a palavra e seu significado maior que "é a arte de usar os meios disponiveis ou as condiços disponiveis para se atingir determinados objetivos futuros" , ou ainda melhor " a arte de conceber operaçoes de guerra"... fica claro que a Dra D nao conhece nada de estrategia, seu governo esta indo de mal a pior, dando tiro nos pés a todo instante. Vamos a alguns exemplos... A diminuição do IPI para automóveis, as 19 montadoras que atuam no brasil empregam 132 mil pessoas, faturaram 41 bilhoes no ano de 2012, e sao 18,7% do PIB, no entanto em 2012 as mesmas juntas nao investiram nem 5% desse faturamento no Brasil remetendo mais de 80% do lucro para suas matrizes. Ok, o Gov abriu mao de impostos, com isso aumentou as vendas e tambem o lucro dos bancos, tudo certo isso ajudou as fabricas a manter essa mao de obra, e com isso circular uma riqueza estimada de 350 milhoes de reais na economia todos os meses, ok isso nao parece ruim, mas nao é estratégico. Do ponto de vista da estratégia, essa mao de obra é pequena comparada com o numero de habitantes do Brasil, ela quintuplicou o numero de veiculos nas ruas e estradas, aumentando na mesma proporção a poluição, aumentou em 50% o tempo de deslocamento de 180 milhoes de habitantes, que ficaram por consequencia mais estressadas e com menos saude. Foi uma decisão paleativa e nao estrategica, pois ja nao cabem mais carros nas nossas cidades e estradas, em todos os paises desenvolvidos se investe cada vez mais em transportes de massa, metro e trens, aqui se faz o contrario. Todo o dinheiro que o governo deixou de arrecadar com os carros, se fosse investido em apoiar PPP´s para construir mais estradas de ferro, mais metrôs, usar mais os tantos rios que temos, sem duvida estaria pensando de forma estrategica, mas não, o unico projeto nesse sentido é o tao esperado trem bala entre Rio e Sao Paulo, que em qualquer lugar do undo nao custaria mais de US$2,5 bilhao, e aqui nao saira por menos de US$25 bi, e a conta sera paga quase que totalmente pela viúva. Definitvamente isso nao tem nada de estrategico. É apenas uma falsa promessa. Cuidado portanto quando alguem vier lhe falar que tem uma estrategia, um plano estrategico, porque pode estar embevecido da ignorancia publica e achar que o atual Gov é exemplo de estrategia, quando an relaidade precisa pegar no Arelio. Vamos fazer uma vaquinha?.

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